Estão querendo padronizar pessoas?
São muitos ainda, os métodos e ferramentas do "sistema", administrados da mesma maneira para as pessoas, como ferramentas de gestão de pessoas e tipos de tratamentos existentes na medicina convencional.
"Dê feedbacks aos seus subordinados"
"Tome um comprimido de analgésico para a sua dor de cabeça que passa"
"Faça uma homenagem pública ao funcionário do mês"
Entre tantas outras que ouvimos sempre, em nosso cotidiano e no sistema tradicional.
Mas poucos profissionais param para pensar que os seres humanos têm diferentes formas de pensar, ser, agir e de ver o mundo, que são nossos diferentes pontos de vista.
Há pessoas que gostam e precisam de aplausos na frente de outras pessoas para se sentirem valorizadas em alguma atividade que realizam, mas há pessoas que preferem um cumprimento individual, sem plateia;
Há pessoas que gostam de reviver o passado, guardar coisas que as façam manter a tradição de família (por exemplo), mas há aquelas que esquecem-se do passado e buscam viver felizes o dia de hoje, mesmo que, para isso, tenha que gastar o seu último dinheiro;
Há pessoas que não conseguem deixar nada para depois, mas há as que sempre deixam e se sentem melhores resolvendo mais tarde;
Há os que conseguem aprender melhor em grupo e com barulho, mas há os que precisam do silêncio para se concentrar.
São tantas diferenças e tantas formas diferentes de ver a vida.
Então por que ainda vivemos num sistema fechado e tão padronizante?
A maioria dos métodos de RH ainda se utilizam de ferramentas arcaicas e sempre à base do currículo;
As escolas que utilizam o mesmo método de ensino para todas as crianças e adolescentes;
A medicina que aplica os mesmos exames para pessoas com hábitos e características totalmente diferentes.
O Homem é um ser dinâmico, que tem ações e reações e, conforme se conhece ou amadurece, muda a forma de pensar, agir e reagir.
Seres humanos são passiveis a mudar de opinião e à reações distintas em situações novas que vivenciam.
Não há como padronizar o que não é padronizável!
E ainda nos assustamos quando ouvimos nos noticiários, informações sobre pessoas que se suicidaram, crianças sofrendo bullying, atentados etc...
Ainda há muita falta de compreensão e respeito às diferenças alheias e uma falta de cuidado e atenção.
Muitos não querem perder tempo tendo que tratar de formas diferentes, tendo que criar processos diferentes, tendo que personalizar certos tratamentos.... e acabam tornando padrão, o que jamais deveria ter sido padronizado.